Resultados/Results

Últimos resultados/Last results: 26/10, 7h13

Tradutor

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MAIS VELHA DO WMA 2013, A CANADENSE OLGA KOTELKO NÃO PENSA EM PARAR /
Más vieja del WMA 2013, la canadiense Olga Kotelko no piensa en parar / Oldest lady in WMA, the canadian Olga Kotelko doesn't think about stopping

Com 96 anos, Olga é a mais idosa do WMA 2013. Foto: Bruno Dietrich
Por traz de cada atleta do 20º Campeonato Mundial de Atletismo Master, existe uma história. Olga Kotelko, 96 anos, é a mulher mais velha competindo em Porto Alegre, e, de tantas histórias para contar após quase 20 anos de atletismo, vai lançar um livro.

Esta canadense de Saskatchwan participa das provas de corrida de 100m, de 200m, salto em altura, salto triplo, salto em distância e lançamentos de martelo, disco e dardo. Engana-se quem pensa que Olga sempre praticou atletismo: ela começou a participar deste tipo de prova aos 77 anos. “Antes, eu era muito ocupada. Fui mãe solteira, trabalhei como professora, criei minhas duas filhas”, conta. “Quando eu era jovem, as mulheres não faziam atletismo. Diziam que podíamos ter problema nos órgãos reprodutores”.

Sua primeira competição fora do Canadá foi em Tucson, Arizona, em 1998. Ela explica que foi uma experiência diferente, pois, na época, não fazia ideia de como era uma competição. “Era mais inocente”, explica. Desde aí, não parou de acumular títulos. É detentora de 26 recordes mundiais na sua faixa etária, e já ganhou mais de 700 medalhas de ouro, que faz questão de distribuir para amigos em eventos. “Participei de um piquenique da igreja em que havia atividades esportivas para crianças. Eu doei algumas de minhas medalhas para a premiação”, diverte-se.
Olga recebendo a medalha. Foto: Bruno Dietrich

Competitiva, Olga lamenta a ausência de mais mulheres acima de 90 anos participando no atletismo, mas reconhece que, para participar das competições a pessoa deve amar o que faz. “Quando eu participo, levo a sério. Não me inscrevo para ficar de bobeira.” Entretanto, ela tem sua modalidade preferida: o lançamento de martelo. “Sinto-me leve quando vejo o martelo girando no ar, vendo-o ir para longe”, comenta.

Outro aspecto que Olga aprecia quando participa de campeonatos, além de os benefícios que o esporte traz para a saúde, é a possibilidade de viajar pelo mundo, conhecer pessoas novas e fazer amigos. “Os estádios em Porto Alegre estão bons. Claro que já vi melhores, mas os daqui estão OK. Mas as pessoas são prestativas, são carinhosas. As pessoas em Porto Alegre são fantásticas”, conta.

Olga vive com sua filha Linda, de 62 anos, e tem dois netos, Matthew, de 25, e Lisa, de 23. A família é fã e apoiadora dessa vovó atleta, mas ela veio para Porto Alegre sozinha! Para se comunicar, ela utiliza cartõezinhos com os endereços que deve ir, como o hotel ou os locais de prova.

Engana-se quem acha que Olga pensa na aposentadoria: já tem planejadas viagens para campeonatos em 2014, para a Hungria, Polônia e França. O único lugar do mundo que ela ainda não visitou em campeonatos foi o oriente, mas não descarta uma viagem. No outono de 2014, (primavera no hemisfério norte), ela lançará sua biografia que se chama.. Olga! Afinal de contas, história é o que não vai faltar.

Texto: Soraya Bertoncello, voluntária no WMA 2013.
________________________________________________________
Más vieja del WMA 2013, la canadiense Olga Kotelko no piensa en parar

Por detrás de cada atleta en el WMA, hay una historia. Olga Kotelko, 96 años, es la mujer más vieja competiendo en Porto Alegre, y, después de tantas historias para contar con casi 20 años de atletismo, lanzará un libro.

Esa canadiense de Saskatchwan participa de las pruebas de 100m, 200m, salto de altura, salto triple, salto en distancia y lanzamientos de martillo, disco y jabalina. Si engaña quien piensa que Olga siempre practicó el atletismo: ella empezó a participar de este tipo de prueba a los 77 años.  “Antes, estaba muy ocupada. Fue madre soltera, trabajé como profesora, cree mis dos hijas”, cuenta. “Cuando yo era más joven, las mujeres no hacían atletismo. Decían que podríamos tener problemas en los órganos reproductores”.

Su primer competencia afuera de Canadá fue en Tucson, Arizona, en 1998. Ella explica que fue una experiencia diferente, pues, en aquella época, no tenía idea de cómo era una competición. “Era muy inocente”, dijo. Desde entonces, no paró de acumular títulos. Detiene 26 records mundiales en su franja de edad, y ya ganó más de 700 medallas de oro, que distribuye para amigos y en eventos. “Participé de un picnic de la iglesia, donde había actividades deportivas para niños. Yo les di algunas de mis medallas para la premiación”, bromea.

Competitiva, Olga lamenta la ausencia de más mujeres con más de 90 años competiendo en el atletismo, pero reconoce que, para participar de las competencias, la persona debe amar lo que hace. “Cuando yo participo, llevo en serio. No me inscribo para perder tiempo”. Aún, ella tiene su modalidad preferida: el lanzamiento de martillo. “Me siento leve cuando veo el martillo girando en el aire, lo ver ir a lo lejos”.

Otra calidad que a Olga le gusta cuando está en los campeonatos, además de los beneficios que el deporte trae para la salud, es la posibilidad de viajar por el mundo y conocer gente nueva, hacer amigos. “Los estadios en Porto Alegre están buenos. Por supuesto que ya vi mejores, pero los de aquí están OK. Pero la gente es diligente, es amable. La gente de Porto Alegre es fantástica”, contó.

Olga vive con su hija Linda, 62 años, y tiene dos nietos, Matthew, 25, y Lisa, 23. La familia es fanática y apoya esa abuelita atleta, pero ella vino para Porto Alegre sola! Para comunicarse, utiliza tarjetitas con los locales que tiene que ir, como el hotel o los sitios de pruebas.


Si engaña quien piensa que Olga quiere jubilarse: ya tiene planeada viajes para torneos en 2014, para Hungría, Polonia y Francia. El único lugar en el mundo que ella no conoció en campeonatos fue el oriente, pero no descarta un viaje. En el otoño de 2014 (primavera en el hemisferio norte), lanzará su biografía que se llama… Olga! A final, historias buenas no faltarán.

Nenhum comentário:

Postar um comentário